MEDO
03:32:00Me sinto estranha. Quero fugir de algo que não sei o que é, quero fugir de todos e não sei porque. Tenho medo, calafrio, pesadelos! Ninguém pode me ajudar! Alguém em quem eu confiasse cegamente era tudo que eu queria, mas não tenho! Talvez minha mãe, mas dela tenho medo, receio. Medo de decepcioná-la. Mas inconscientemente já a estou decepcionando. Me sinto tetraplégica, ou mais. E meu Reveillon? Eu estava bem, eu planejei algo lindo. As tacinhas de Champanhe, uma pra cada um! No fim? Quase passei a virada sozinha! Me deu vontade de quebrar as malditas taças!
Estou mal, enquanto aqueles que eu mais amava só querem dinheiro. Ninguém se preocupa em como eu me sinto, só minha mãe. Eu posso apodrecer neste quarto, ninguém vem ver se estou realmente bem. Ninguém!
Não preciso mais de vocês tbm. =(
3 comentários
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ResponderExcluirOlá moça. Peço desde já perdão por me intrometer neste seu espaço, que achei por acaso ao procurar no google, uma antiga e homônima conhecida.
ResponderExcluirVocê não me conhece, sou um compatriota ainda residente neste nosso "Brasilzão" e não estou filiado ao seu blog.
Não tenho a menor idéia de como deve ser uma vida num novo país, portanto desconheço o frio e o constante sentimento de deslocamento que um "emigrado" experimenta. Li seus dois últimos textos; este no qual respondo e o que versa sobre o Natal. E por isso gostaria de poder escrever algo que pudesse confortá-la. Mas eu não a conheço; não sei do que gosta ou odeia; não sei se você é religiosa, agnóstica ou atéia. Lançar mão de um argumento poderia fazer naufragar miseravelmente todo o propósito desta mensagem. E achar o argumento "correto" seria tão difícil quanto acertar uma mosca do outro lado do planeta. Eu duvido que tenha aptidão para isso. Então, eu vou deixar uma mensagem simples: Cultive a Família. Sejam eles parentes ou amigos, relacionamentos românticos ou todos esses juntos, cultive-os. Não deixe que "a família" se dissolva na "nossa vida moderna e complicada". Acho que no fundo a nossa "brasilidade" se esconde e se fortalece muito mais nos nossos "laços familiares", do que em "Futebol, Samba e Feijão Preto".
Tente não se sentir mal se não consegue passar muito tempo com eles. Pouco tempo é melhor que nenhum, desde que seja um tempo bem vivido, claro. Pronto é só isso aí.
Peço novas desculpas pela liberdade tomada (e pelo tamanho da mensagem). Escrevi isto com a melhor e a mais sincera das intenções.
Deixo um abraço "brasileiro" e desejando que ao ler esta mensagem, você não necessite de conforto nenhum.
Ass
Luís
Oi Luís,
ResponderExcluirObrigado pela mensagem!
Adorei tudo o que você escreveu! E sabe que estou meio chocada rs. Chocada porque ontem mesmo aconteceram algumas coisinhas, e daí vem você hoje e me escreve isso! TUDO A VER!
Obrigada mesmo!
E volte sempre aqui!